Em artigo (anexo) da Mônica Scaramuzzo, no caderno de “Economia & Negócios” do Jornal O Estado de São Paulo, do dia de hoje, 13 de dezembro de 2019 foi anunciado o encerramento das Atividades da Superfarmacêutica Orygen.
Criada em 2012 com a união entre Biolab, Cristália, Eurofarma e Libbs, a empresa pretendia fabricar produtos Biosimilares, em parceria com laboratórios públicos com a tecnologia advinda das respectivas multinacionais donas das patentes.
Mas esses planos nunca chegaram a se concretizar.
- Seria possível que apenas a suspensão pelo Ministério da Saúde dos contratos de PDPs com laboratórios públicos fosse suficiente para o fim de tamanho empreendimento como a Orygen?
- Quanto ainda teria contribuído o fato do projeto da Vacina contra a Gripe (patente original do grupo americano Protein Science) não ter dado certo?
- O que mais faltou?
- Quais outros fatores (intrínsecos) poderiam ter contribuído para a conclusão da Orygen?
- Seu Planejamento Estratégico de Médio e Longo Prazo eram sustentáveis e robustos o suficientes como para suportar possíveis mudanças de rumo?
- E a sua Governança Corporativa?
Acredito que há uma imensa oportunidade de aprendizado neste momento com o desfecho de uma empresa como a Orygen, que “tinha tudo para dar muito certo”. O maior fracasso seria não aproveitar essa oportunidade para fazer essa reflexão analítica, de forma profunda e sincera.
Boa leitura!