Os Professores Nick Proctor e Mark Silvey, instrutores especializados do curso “Princípios de Acesso ao Mercado de Produtos Farmacêuticos na Europa” apontam os Componentes do Planejamento de Acesso ao Mercado como sendo os seguintes:

Que tão válida será a afirmação dos Professores Proctor e Silvey para a realidade do Mercado local, tanto no Brasil como na Região Latino-americana?
Estamos totalmente alinhados a respeito do conceito que o sucesso do lançamento de um determinado produto farmacêutico depende, cada vez mais, de quão bem-sucedido (no mais amplo espectro) for a sua respectiva Estratégia de Acesso ao Mercado.
E para isso, a e o Planejamento Estratégico de Acesso ao Mercado devem, consequentemente, estar totalmente e intrinsicamente integrados à Estratégia e ao Plano do Produto em questão.
Para perseguir esse objetivo, os Gestores e responsáveis pelas atribuições de Acesso ao Mercado, precisariam focar idealmente em:
• Alavancar as principais atividades que já possam estar planejadas nas áreas de Desenvolvimento Clínico, Preços, Marketing, etc., etc.;
• Garantir que as atividades de Acesso ao Mercado constem e façam parte concreta dos outros Planejamentos (por exemplo, Plano Global do Produto, Plano de Desenvolvimento Clínico etc., etc.);
Assim, é de extrema importância que exista uma coordenação maior (Casa Matriz? Gerente de Produto Global?) que garanta a existência de um Processo de Planejamento Estratégico de Acesso ao Mercado para cada novo Produto, com muita antecedência ao seu respectivo lançamento.
Então sim, esses Componentes do Planejamento de Acesso ao Mercado apontados pelos Professores Proctor e Silvey passam a fazer sentido, como Elementos de um Processo robusto que deve começar antes da Fase II, por exemplo com uma específica Avaliação de Contexto Ambiental da MA e continuar durante o Ciclo de Vida do Produto em questão.
Que tanto as Empresas estão prontas e implementando este processo?
Boa leitura!