CB INSIGHTS Global Healthcare Report Q3 2019

Acaba de ser publicado pela CB INSIGHTS o Global Healthcare Report do Q3 de 2019, que segue em anexo.

Além do interessante Resumo de Constatações (Summary of Findings), contendo Global Healthcare Investment Trends, Global Digital Health Investment Highlights e Q3’19 Healthcare Industry Highlights, o reporte traz detalhadas as seguintes seções de destaque:

  • Microbiome
  • Saúde da Mulher
  • Cannabis
  • Inteligência Artificial em Saúde
  • Virtual Primary Care
  • Pharma Supply Chain
  • Digital Therapeutics

Boa leitura!

Existe uma receita para o sucesso de M&A no segmento Healthcare?

Nunca foi, e não há perspectivas que algum dia seja, obter uma sólida vitória em fusões e aquisições, especialmente no segmento de Healthcare. Mas se você seguir algumas diretrizes simples, poderá aumentar suas chances de sucesso

John Carroll, jornalista, editor e cofundador da Endpoints News, em publicação no próprio site, no dia de hoje, 23 de Outubro de 2019, faz um análise objetivo e interessante do trabalho realizado por Geoffrey Porges e a equipe da SVB Leerink, onde conseguiram pontuar os processos de M&A nesse segmento de 2009 a 2019, avaliando a Receita Atual e Receita Esperada dos Produtos Adquiridos, obtendo uma série de outputs, insights e conclusões.

Em anexo, artigo do John Carroll na integra, publicado no Endpoints News.

Boa leitura!

Melhores Laboratórios Farmacêuticos em 16 Especialidades, no Brasil, segundo a IPSOS Healthcare

Nesta 3ª Edição do estudo e com base em entrevistas com 650 médicos de 16 especialidades atuantes nas principais regiões do país, a pesquisa identificou os Laboratórios Farmacêuticos melhor avaliados em três categorias – Imagem Corporativa, Presença e Produtos – e 11 critérios de Satisfação e Desempenho.

As especialidades avaliadas foram Cardiologia, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Gastrologia, Ginecologia, Hematologia, Neurologia, Oncologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Reumatologia e Urologia.

Parabéns ao Marcos Callegari, Carolina Fairbanks, Barbara Liotti, Cássio Damacena, Fabrizio Maciel, Ana Pesce, Andrea Neri, Valentina Marinho e toda Equipe da IPSOS que participaram da elaboração deste reporte!

Em anexo, Reporte Original publicado no próprio site da IPSOS (https://www.ipsos.com/pt-br)

Boa leitura!

As muitas faces da Alphabet: Google se junta à Indústria Farmacêutica

Conforme anunciado pelo Progressive Radio Network, “o Google hoje não é mais apenas uma arma para promover a agenda farmacêutica, mas agora também uma empresa farmacêutica

Dentre as várias empresas semi-independentes criadas sob o guarda-chuva da Alphavet, dos co-fundadores do Google, Larry Page e Sergey Brin, vamos destacar a Verily (Assistência Médica e Gerenciamento de Doenças) e a Calico (Biotecnologia e Extensão da Vida Útil).

Verily Life Sciences é uma daquelas ideias da Alphavet agora lançadas em status independente. Inicialmente focando em projetos que exploram o uso de tecnologias, incluindo miniaturização e aprendizado de máquina, para criar dispositivos “vestíveis“, como lentes inteligentes, a Verily agora faz parceria com várias empresas farmacêuticas que desenvolvem vacinas em projetos que variam de lentes inteligentes com a Alcon (subsidiária da Novartis) e robótica cirúrgica da Johnson & Johnson para identificação e intervenção precoces em doenças crônicas da Merck Sharp & Dohme e gerenciamento de diabetes da Sanofi.

A Verily é parceira da Gilead na criação de perfil do sistema imunológico para esclarecer os mecanismos biológicos da doença autoimune e da Verve Therapeutics nas formulações de nanopartículas. A Verily também é parceira da GlaxoSmithKline, o maior fabricante de vacinas do mundo, no desenvolvimento de medicina bio-eletrônica.

Com a criação da Galvani Bioelectronics em colaboração com a GlaxoSmithKline, a Verily agora tem sua própria empresa farmacêutica que está trabalhando para “permitir a pesquisa, desenvolvimento e comercialização de medicamentos bio-eletrônicos“, que visam tratar doenças usando dispositivos implantados em miniatura. Outro projeto da Verily é o desenvolvimento da “técnica de insetos estéreis” para manipular populações de mosquitos, liberando mosquitos machos estéreis que reduzirão as populações de insetos portadores de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A empresa também entrou na arena de estudos clínicos, primeiro com seu próprio estudo chamado Baseline, que busca conectar participantes em potencial a grupos de pesquisa clínica.

A parceria com as iniciativas da Verily é atraente para empresas farmacêuticas, incluindo fabricantes e desenvolvedores de vacinas como Novartis, Sanofi, Otsuka e Pfizer, devido ao foco da jovem empresa de biotecnologia em modernizar e aumentar a eficiência da coleta de dados usando ferramentas como o processo de estudo médico eletrônico, como bem como colocar novos medicamentos e vacinas no mercado mais rapidamente. Embora os estudos em parceria ainda não estejam em andamento, estudos estão sendo explorados em doenças cardiovasculares, oncologia, saúde mental, dermatologia e diabetes.

Além da Verily, a Alphabet tem outra empresa de pesquisa médica mais antiga chamada Calico, fundada em 2013 e chefiada por Arthur Levinson, ex-CEO da Genentech. De acordo com a missão da Calico, a empresa quer “aproveitar tecnologias avançadas para aumentar a compreensão da biologia que controla a vida útil” e “exigirão um nível sem precedentes de esforço interdisciplinar”.

O Dr. Aarif Khakoo, chefe de desenvolvimento de medicamentos da Calico (e ex-vice-presidente da Amgen) disse: “Com o envelhecimento da população mundial, há uma necessidade premente de obter uma compreensão mais profunda da bases moleculares do envelhecimento humano e traduzir essas ideias em novas terapias para o envelhecimento e doenças relacionadas à idade … Estou ansioso para trabalhar com a equipe e nossos colaboradores externos para levar os principais candidatos terapêuticos a estudos clínicos no futuro.”

Em anexo, artigo original publicado pelo The Vaccine Reaction (https://thevaccinereaction.org/2019/08/google-joins-the-pharmaceutical-industry/)

Boa leitura!

A importância das Perguntas Certas e o Análise Correto

Durante a Segunda Guerra Mundial, estatísticos da equipe de Abraham Wald analisavam todos os aviões que voltavam das batalhas e destacavam as áreas com mais marcas de balas, como na imagem que ilustra este post. O objetivo era identificar onde a estrutura dos aviões deveria ser reforçada da maneira mais eficiente: não muito a ponto de deixar o avião muito pesado, difícil de manobrar e consumindo mais combustível, e nem tão pouco a ponto de deixá-lo vulnerável.

A distribuição das perfurações não era uniforme: as marcas em vermelho da figura representam as áreas atingidas mais frequentemente. Com base nestes dados, onde eles deviam reforçar?

Uma resposta automática, sem pensar muito seria “onde recebe mais tiros.”

Até faz sentido: se estão atirando nas asas, é melhor blindá-las para evitar o estrago. Quais foram as recomendações de Abraham Wald?

1) Não reforçar as áreas mais atingidas;

2) Blindar as áreas sem marca nenhuma, como os motores, por exemplo.

Os aviões que receberam mais tiros nas áreas destacadas foram capazes de voar de volta. Mas os que foram atingidos nas áreas sem marcas sequer voltaram.

Ninguém estava analisando as marcas de balas nos aviões que não voltaram.

Este caso ilustra o Viés de Sobrevivência (Survival Bias), bastante comum quando analisamos dados para testar uma hipótese: se usarmos a única fonte informação disponível como sendo suficiente, vamos ignorar grande parte das causas destes problemas.

Às vezes, a resposta mais importante está na informação que está faltando. Ao analisar uma base de dados, é preciso observar tanto o que está visível quanto o que não está sendo respondido à primeira vista.

O que os dados não respondem é tão importante quanto o que eles respondem.

Como a quantidade de informação faltante é sempre infinitamente maior do que a informação disponível, é preciso fazer as perguntas certas.

Abraços e ótima semana!

Um Mercado de Trabalho totalmente redesenhado

No futuro, o trabalho será definido pelo rendimento e pelos problemas resolvidos, e não pelas atividades e tarefas executadas; equipes e relacionamentos engajados e motivados, não subordinados supervisionados; tecnologias que automatizam o trabalho e aumentam a força de trabalho para aumentar a produtividade e aumentar o valor para os clientes; e integração de desenvolvimento, aprendizado e novas experiências no fluxo de trabalho do dia-a-dia (muitas vezes em tempo real).

No arquivo anexo, interessante artigo intitulado “From Jobs to Superjobs”, publicado no The Wall Street Journal desta semana, e escrito por Erica Volini, Principal, Global Human Capital Leader, Jeff Schwartz, Principal, Human Capital, e Brad Denny, Principal, Human Capital, todos da Deloitte Consulting LLP.

Abraços e boa leitura!

Para Wall Street, o Brasil está de volta

Os grandes investidores ainda gostam do Brasil, apesar da política complexa (muitas vezes até difícil de ser explicada para quem não é do próprio país!) e da história de baixo crescimento.

Esta semana, a BlackRock, empresa americana, a maior em gestão de ativos no mundo, sediada em Nova York (e que opera principalmente em ativos e gestão de riscos) recomendou que os investidores incrementem o foco no Brasil, dizendo que era “melhor do que qualquer coisa na Ásia“, devido aos efeitos da China na guerra comercial.

Em anexo, artigo da FORBES, da data de ontem, 10 de julho de 2019, intitulado “For Wall Street, Brazil Is Back, Baby!”, escrito pelo Kenneth Rapoza, Senior Contributor dessa Revista / Editora, e que escreve sobre negócios e investimentos em mercados emergentes, a mode de uma “perspectiva externa” deste nosso cenário local.

Abraços e boa leitura!

Custo da Saúde: Uma Questão Antiga, uma Nova Discussão num Cenário Dinâmico

Custos dos Tratamentos de Saúde aumentando, não é nenhuma novidade. Também não é novidade os motivos que geram esse impacto: Aumento da Expectativa de Vida, Novas Tecnologias para Tratamento de Doenças Complexas e Diagnósticos mais precoces e eficientes.

O que sim tem chamado exacerbadamente a atenção dos gestores envolvidos nesta área é que, no Mundo inteiro, esses Custos tem aumentado muito mais que a própria inflação.

Em 2018, a lata no Brasil foi de 17,3% contra uma Inflação de 3,7%, e nos Estados Unidos, um Aumento para os Custos de Saúde de 5,6% versus uma Inflação de 1,8%.

E como gerir esta situação, principalmente no tocante aos Prestadores de Serviço e as respectivas Fontes Pagadoras, especificamente as Operadoras de Saúde, no caso do Brasil?

Em anexo, artigo da Revista EXAME, na sua edição de N° 1.189, deste final de semana, escrito pelo Lucas Amorim e com depoimento do Cláudio Lottenberg, Presidente do Grupo United Health no Brasil, dona da AMIL desde 2012, que traz uma perspectiva de como essa “dinâmica” atual de subsídio poderia estar financiando outras questões, além do próprio Custo da Saúde que o Paciente recebe.

Abraços e boa leitura!

Mid-Year Outlook 2019 “Hope and Fear”

Quase fechando o mês de Junho, momento mais do que apropriado para o típico “Análise” / Balanço do que foi até aqui e das Perspectivas para a segunda metade restante de 2019.

Em anexo, relatório preparado por Shawn Snyder, Head of Investment Strategy do CITI Personal Wealth Management (CPWM), com o sugestivo e instigante título de “Hope and Fear” (Esperança e Medo) e tudo aquilo que isso implica.

Abraços e boa leitura!

Estudo revela que Indústria Farmacêutica caminha para a Disrupção

Já houve o momento que toda empresa (Farmacêutica) “ostentava” a sua “Área” ou “Departamento” de Market Access, mesmo nem sempre sabendo exatamente de que aquilo se tratava!
Mas de alguma forma, estava certo e consolidado que não era mais uma opção ser apenas um expectador quando o assunto Acesso ao Mercado.

De forma análoga, um fenômeno muito similar está acontecendo agora com as diversas “frentes” de Tecnologia Digital no Setor da Saúde: em maior ou menor grau, absolutamente todas as empresas do segmento Healthcare contam com (literalmente!) inúmeras iniciativas, que não necessariamente “conversam” entre elas para conformarem uma única estratégia digital ampla e abrangente para aquela corporação.

Mas mesmo assim, já empurram inexoravelmente a dinâmica desse Mercado para um Ponto de Inflexão, abrupta e robustamente disruptivo.

Em anexo, artigo da perspicaz e talentosa Françoise Terzian, publicado no Jornal VALOR Econômico, que aborda de uma ótica compreensiva e inteligente a questão.

Abraços e boa leitura!